A Centralização dos Direitos Audiovisuais das competições profissionais foi tema central de uma entrevista de Rui Caeiro, Diretor Executivo da Liga Portugal, à Lusa, garantindo que o processo, considerado fundamental, decorre dentro dos prazos definidos pelo Decreto-Lei n.º 22-B/2021.

“O caminho foi traçado já há muitos anos, nomeadamente pelo presidente Pedro Proença, em 2015, quando disse que o tema da Centralização era um tema fundamental para o crescimento do futebol português. Bateu-se por essa realidade, que é materializada num decreto-lei em 2021, e agora cumpre-nos fazê-la executar. É isso que estamos a fazer e, deixo esta tranquilidade, com o empenho dos nossos associados, com a certeza que a Centralização é um garante de sustentabilidade e crescimento do futebol português”, destacou.

Rui Caeiro deu ainda conta que o processo decorre dentro dos prazos. “Estamos exatamente no ponto em que pensávamos que íamos estar, e vamos continuar a cumprir os prazos com rigor, com muito rigor, para fazer bem e não só depressa”, expressou, acrescentando: “Estamos a trabalhar com os Clubes de forma afincada, desde que foi definido o Decreto-Lei em 2021, para garantir que estes prazos são concretizados. Temo-lo feito, temos sentido, da parte de todas as Sociedades Desportivas e dos nossos associados, grande empenho na concretização destes desígnios.”

“As nossas metas são fazer um processo de Centralização bom e correto, cumprindo todos os passos necessários, porque, acima de tudo, o que acreditamos é que o Futebol Profissional português vai sair valorizado, o nosso produto televisivo vai sair valorizado, cumprindo os passos que outros já deram e que nós estamos neste momento a querer dar”, prosseguiu Rui Caeiro, não deixando de salientar que “temos um futebol competitivo, um futebol que interessa, quer internamente, quer também externamente”.

O Diretor Executivo da Liga Portugal confirmou ainda que a avaliação em cerca de 300 milhões de euros por ano é o objetivo. “Estamos a trabalhar de forma afincada precisamente nessa construção de valor e acreditamos que os direitos audiovisuais têm um potencial enorme de crescimento, quer internacionalmente quer também nacionalmente. E foi o próprio mercado que nos deu essa confirmação e que nos deu essa segurança. Vamos continuar a trabalhar precisamente para atingir esses objetivos”, sublinhou.

“Foi Pedro Proença a dizer que a Centralização dos Direitos Audiovisuais era fundamental”

“Foi Pedro Proença a dizer que a Centralização dos Direitos Audiovisuais era fundamental”