Diogo Nabais, Assessor do Secretário de Estado da Juventude e do Desporto, Hermano Rodrigues, Principal da EY, Pedro Bravo, Chefe de Proteção de Conteúdos da NOS, Emílio Fernandez, Chefe de Proteção de Conteúdos Tecnológicos da LaLiga, Pedro Mota Soares, Secretário-Geral APRITEL, Tiago Esteves, Diretor de Marketing e Vendas da Sport TV, Hugo Freitas, Diretor de IT da Federação Portuguesa de Futebol e, por fim, Rui Caeiro, Diretor de Planeamento Estratégico da Liga Portugal

Rui Caeiro, Diretor de Planeamento Estratégico da Liga Portugal

“É preciso legislar para combater este flagelo”

“Foi um debate muito rico. Fica a ideia transversal que a pirataria é destruidora de valor do Estado, dos operadores, dos clubes e dos adeptos.”

“É preciso legislar para combater este flagelo.”

Hermano Rodrigues, Principal da EY

“Em Espanha, perdem-se 400 M€/ano”

“Em 2019 foram bloqueados 530 sites, que transmitiam conteúdos sobretudo da Sport TV e da BTV. No caso espanhol, estima-se que se percam cerca de 400 M€ por ano.”

Emílio Fernández, Chefe de Proteção de Conteúdos Tecnológicos da LaLiga

“A pirataria é um fenómeno global”

“Não há números exatos, mas cerca de 80% dos indivíduos que pirateiam os jogos dizem que comprariam os jogos. Está a ser feito um esforço, não é fácil, mas estão todos empenhados em Espanha, desde o Ministério da Cultura ao do Desporto, e há uma troca de informação que permite bloquear muitos mais prevaricadores.”

“A pirataria não pode ser vista como um fenómeno de um país ou de outro, tem que ser encarado de dimensão global.”

Diogo Nabais, Assessor do Secretário de Estado da Juventude e do Desporto

“A sociedade tem de recriminar”

“De acordo com as estimativas que temos, perdem-se cerca de 140 M€ anuais. O Estado é lesado em cerca de 60 M€. Todos nós conhecemos pessoas que são consumidores finais deste tipo de produto, mas não há consciência dos malefícios desta conduta. Tem de haver política concertada de todos os agentes. A sociedade tem de recriminar e isso ainda não acontece.”

“Há necessidade absoluta de bloquear em tempo real de um sinal. É preciso atacar a transmissão em direto.”

Tiago Esteves, Diretor de Marketing e Vendas da Sport TV

“Consumo de produtos pirata exponenciou-se na pandemia”

“É uma atividade que contribui para uma economia paralela, sem controlo. A Sport TV tem feito uma cruzada muito efetiva contra a pirataria. Consumo de produtos pirata exponenciou-se durante a pirataria.”

Pedro Bravo, Chefe de Proteção de Conteúdos da NOS

“É um fenómeno transfronteiriço”

“Não é um processo fácil de monitorizar. É um negócio completamente ilícito e sem controle. Quando há a identificação de um servidor que divulga conteúdos não autorizados, há um memorando em vigor desde 2015 que permite agir nesse sentido. Mas esse é só um mecanismo, é um fenómeno transfronteiriço.”

Pedro Mota Soares, Secretário-Geral APRITEL

“Precisamos de instrumentos legais para agir de forma mais célere”

“As pessoas ainda não têm noção que estão a cometer um crime. Há um estudo feito nos Estados Unidos que aponta para que as pessoas que recorrem muitas vezes a estes streamings, estão muito mais sujeitas a violação de dados pessoais.”

“Este é o momento de agir. Temos de ir mais longe, precisamos de instrumentos legais para agir de forma mais célere.”

Hugo Freitas, Diretor de IT da Federação Portuguesa de Futebol

"Temos que agir"

"É urgente haver mecanismos mais eficazes para agir."

"Como combater a pirataria"

"Como combater a pirataria"