O novo Presidente da European Leagues (EL), Pedro Proença, cumpriu na passada sexta-feira o primeiro ato oficial no cargo, ao presidir à reunião do Board of Directors, em Nyon. E não se pense que se tratou de um mero ato simbólico. Nada disso. Os desafios para os próximos meses são tremendos, pelo que a agenda estratégica e os grandes eixos da EL e do futebol europeu para esta época e para o novo ano civil começaram a ser trabalhados desde a primeira hora, destacando-se o saudável ambiente e o espírito de união sentidos no arranque da nova era e na definição dos interesses comuns e das prioridades e áreas urgentes de intervenção. O futuro já começou!
Paralelamente, Pedro Proença, que, recorde-se, acumula o cargo de Presidente da EL com o de Presidente da Liga Portugal, tem como missão interna a estabilização da organização, o que começou com a sua eleição por unanimidade e que vai prosseguir com a reformulação do modelo de governação e com a revisão dos Estatutos.
A saúde interna da EL é absolutamente determinante para a sua sustentabilidade, crescimento e pujança externa na defesa dos interesses das ligas europeias nos contextos continental e mundial.
A distribuição de receitas das competições europeias no ciclo 2024-2027, os impactos do novo ciclo de competições europeias nos modelos competitivos e nos calendários das ligas nacionais e o futuro após a decisão do Tribunal de Justiça da União Europeia sobre a Superliga Europeia, dia 21 de dezembro, são temas-chave para este mandato.
O consenso total em torno da eleição de Pedro Proença permite-lhe desempenhar um papel essencial na relação com os grandes ‘stakeholders’ do futebol europeu e mundial. O homem certo no lugar certo, sem dúvida, e seguramente à altura das exigências. Porque o futuro já começou!