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Pedro Proença no Record Summit

Liga Portugal | 25/11/2024
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Evento decorreu no Hotel Tivoli, em Lisboa, juntando várias figuras do Desporto português

Em vésperas de comemorar o seu 75.º aniversário, o jornal Record juntou, esta segunda-feira, várias figuras do Desporto português, no Hotel Tivoli, em Lisboa, para a realização de diversos painéis temáticos de debate.

Pedro Proença, Presidente da Liga Portugal e da European Leagues, esteve à conversa com Sérgio Krithinas, Diretor executivo do jornal Record, num painel intitulado ‘O Futebol Profissional como força motriz do Desporto em Portugal’, que contou também com intervenção de António Salvador, Presidente do SC Braga, assim como as presenças na plateia de Fernando Gomes, Presidente da Federação Portuguesa de Futebol, Frederico Varandas, Presidente do Sporting CP, Rui Costa, Presidente do SL Benfica, e Tiago Madureira, Vice-Presidente do FC Porto.

Começando por dar os parabéns ao jornal, o Presidente da Liga Portugal e da European Leagues destacou o papel do Futebol como o eixo central da atividade desportiva em Portugal. “O Futebol é, efetivamente, a força motriz daquilo que é a atividade desportiva e no que diz respeito a este 'cluster' do Futebol Profissional assume ainda uma maior relevância. Hoje, representa cerca de 0,3% do PIB. São mais de 600 milhões de euros de receita. Esta atividade altamente regulada paga mais de 200 milhões de euros de impostos por ano. E, portanto, obviamente que mais não fosse enquanto atividade de entretenimento, tem este reconhecimento”, começou por dizer Pedro Proença.

Houve, igualmente, espaço para discutir os grandes desafios do futuro do Futebol, com o Presidente da Liga Portugal e da European Leagues a colocar as alterações dos padrões de consumo no centro da discussão. “Direi que o grande desafio para o Futebol, e para as atividades de entretenimento, é perceber como é que vai ser consumido. Temos a plena convicção de que o Futebol, daqui a 20 anos, não será consumido como atualmente. As novas gerações agudizam-se na sua vontade de consumir coisas diferentes, e esse será o grande desafio: perceber como é que o Futebol se vai posicionar em função das tipologias de consumo que se vão colocar”, alertou, abordando, alguns dos principais desafios do Futebol português no curto prazo, tais como a centralização, a redução dos custos de contexto, a importância de centralizar o adepto em todas as decisões e, particularmente, a reformulação dos quadros competitivos:

“A realidade dos quadros competitivos tem de ser alterada, obviamente com equilíbrios. Temos de perceber que, para mexer em quadros competitivos, a pirâmide tem de ser toda alterada. Não vale a pena mexer apenas nas competições profissionais se toda a restante pirâmide não é equacionada e pensada, para aquilo que é o melhor para o futebol em Portugal. Compatibilizar as competições domésticas com as internacionais e ainda adicionar tudo aquilo a que os jogadores são sujeitos, é muitíssimo difícil.”

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